sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

É Verão



É verão.
Dias longos,
risos no olhar,
sol no coração.

É verão.
Tardes de luz,
céu colorido,
sabor de paixão.

É verão.
Noites suaves,
cheiro de amor,
cor de canção.

É verão.
Perfume...
Brisa...  Luar...
Eu,
você,
o amor,
o mar,
Nós.
  

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

Bendito Seja


Bendito quem estende a mão,
quem levanta o caído,
quem acolhe o irmão,
e quem socorre o ferido.

Bendito quem não critica
Quem sabe auxiliar
quem, sinceramente, acredita
que todos podem mudar.

Bendito o otimista.
Quem não tem medo de ousar
bendito seja o artista
e quem se permite sonhar.

Bendito os que aliviam dores
bendito quem tem compaixão
bendito quem é solidário
bendito quem dá seu perdão.

Bendito quem não acusa
e ampara sem receio.
Quem do poder não abusa
e respeita o credo alheio.

Bendito os missionários da luz
bendito quem sabe educar
bendito quem ao bem conduz
quem veio para iluminar.

Bendita a fé raciocinada
O corpo limpo e a mente sã
Bendita a noite estrelada
bendito o novo amanhã.

Bendita a sublime missão
de quem faz a caridade
bendita seja a mão
que ampara a orfandade.

Bendito quem ama a poesia
e da natureza os cânticos
bendito quem trás alegria
bendito sejam os românticos

Bendita a verdade que liberta
e o equilíbrio que apraz.
Bendita seja a oferta
deixada no altar da paz.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Paz


Cada pensamento de paz e de amor que emitimos é centelha de luz a dissipar a névoa espessa de vibrações inferiores que circunda o planeta.
Disseminemos a paz exemplificando o perdão e valorizando a alegria.
Disseminemos a paz propagando o evangelho e buscando a verdade.
Disseminemos a paz respeitando a natureza e acompanhando o progresso.
Disseminemos a paz fortificando a fé e cultivando a oração.
Disseminemos a paz exercendo a caridade e vivenciando o amor.
Disseminemos a paz pensando na paz,
Vibrando a paz,
Desejando a paz,
Falando de paz,
e agindo com paz.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

Conselho



Não permitir que vossa luz brilhe,
para que não ofusque aqueles
que se comprazem nas trevas
de suas próprias descrenças,
é negar a vós a liberdade de ser,
o direito de viver e ascender.

Não deixe que vosso olhar,
repouse nas paisagens mortas
do vosso passado.
Siga em frente.
E viva com lucidez,
as loucuras que o amor permite.


quinta-feira, 24 de novembro de 2011

A Metamorfose do Sonho

.
Sonhar.
Fazer do sonho nosso eterno bem.
Transpor...
vencer...
derrubar...
Obstáculos,
barreiras,
dificuldades.
Prosseguir...
Sentir...
Antever realizações.
Longa espera!
Viver somente,
por este sonho.
Sustentado,
erguido,
amparado,
por teus braços viris.
Socorrido dos dissabores,
aliviado das dores,
por seu bálsamo, seu perfume,
sua grandeza,sua cores.
Vão-se dias...
Vão-se anos...
Tantas lutas,
desenganos.
Doce quimera! És-me agora
uma miragem.
Um algo inacessível.
Redemoinhos de desilusões.
Ausência de amanhã.
Lúgubre sombra,
de um querer distante.
Lato vazio a pensar-me o ser.
Impiedoso leviatã.








terça-feira, 22 de novembro de 2011

A Feira


Manhãzinha.
Surge o sol.
Com ele também o Pedro,
Dona Luzia, Seu Duca,
a Margarida e Carol.
Arruma daqui, grita dali,
A feira vai começar.
Tabuleiros cheios,
cheios os pensamentos.
Venham, venham comprar!
Nesta barraca tem tudo:
tomates, cenouras, batatas...
lutas, amores, tormentos...
tem limão que é só caldo,
laranja, cana e mamão.
Tem a Tânia e o Osvaldo,
vidas de ódio e paixão.
O freguês leva os pepinos,
da banca da Margarida.
Pedro se põe a pensar ,
nos pepinos de sua vida.
Abacaxi tem espinhos,
espinhos também tem a rosa.
Mas a Rosa que vende vinhos,
vida de abacaxis e espinhos.
Seu Duca o peixeiro,
alegre e cantador,
canta a dor do mundo inteiro ,
só não canta a própria dor.
Carol vende comida,
salgados, doces e pães.
Trás no rosto cansado,
as marcas da dura lida,
que marcam todas as mães.
Flores que enfeitam a vida,
flores que perfumam a morte,
flores para amada querida,
flores que trazem a sorte.
Dona Luzia das flores,
trabalha sempre a pensar.
Nas flores de sua vida,
Nas suas flores de amores,
quatro carinhas queridas.
Quatro boquinhas pequenas,
que precisa sustentar.
Finda a manhã,
finda a feira.
Meninos sem eira,
recolhem as sobras.
Sombras de gente,
gente que assombra.
Vidas de xepas,
xepas de vida.



Esse Amor

Feito sândalo, que perfuma,
feito chuva, que inunda,
feito tempo, tão incerto,
feito mar, tão inconstante.

Este amor não há de ser por certo,
amor de apenas instante.
Há de ser eternizado,
por teu cheiro em minha pele,
por teu gosto em minha saliva.
Feito mistério...
magia...
Para que sempre viva,
o meu corpo a te ter desejos,
e minha boca a degustar teus beijos.